Tratamento do tímpano perfurado com enxerto de celulose bacteriana: ensaio clínico controlado e randomizado
AUTOR(ES)
Silveira, Fábio Coelho Alves, Pinto, Flávia Cristina Morone, Caldas Neto, Sílvio da Silva, Leal, Mariana de Carvalho, Cesário, Jéssica, Aguiar, José Lamartine de Andrade
FONTE
Braz. j. otorhinolaryngol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-04
RESUMO
RESUMO INTRODUÇÃO: Tratamentos promissores para o fechamento da perfuração da membrana timpânica vêm sendo estudados. Terapias provenientes de engenharia de tecidos provavelmente eliminarão a necessidade de uma intervenção cirúrgica convencional. A celulose bacteriana apresenta-se como uma alternativa por ser segura, de baixa toxicidade, biocompatível. OBJETIVOS: Investigar o efeito da aplicação direta do enxerto da celulose bacteriana na cicatrização de perfurações da membrana timpânica, comparado ao procedimento convencional com fáscia autóloga. MÉTODO: Incluíram-se 40 pacientes com perfuração da membrana timpânica por otite média crônica simples. Randomizados de 1 a 40, onde os ímpares (20) foram tratados com enxerto de celulose bacteriana (CB), e os pares (20), com enxerto de fáscia temporal autóloga (fáscia). Estudo clínico controlado e randomizado. O tempo cirúrgico e de hospitalização foram o tempo de epitelização e custos hospitalares. RESULTADOS: O fechamento das perfurações foi semelhante nos dois grupos. O tempo médio da cirurgia no grupo fáscia foi de 76,50 minutos e de 14,06 minutos no grupo com celulose bacteriana (p = 0,0001). O custo hospitalar pela tabela do SUS foi de R$ 600,00 para o grupo CB e R$ 7.778,00 para o grupo fáscia (p = 0,0001). CONCLUSÃO: A celulose bacteriana promoveu o fechamento da perfuração do tímpano, mostrando-se inovador, seguro, eficaz, efetivo, minimamente invasivo e de baixo custo.
ASSUNTO(S)
perfuração da membrana timpânica biopolímero celulose bacteriana
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