Tratamento de depressão no idoso além do cloridrato de fluoxetina
AUTOR(ES)
Wagner, Gabriela Arantes
FONTE
Rev. Saúde Pública
DATA DE PUBLICAÇÃO
31/03/2015
RESUMO
Esse comentário tem como objetivo discutir a importância da multidisciplinariedade do tratamento da depressão do idoso no Brasil. O abuso de prescrições de antidepressivos inibidores seletivos da receptação de serotonina, como o cloridrato de fluoxetina, já tem sido apontado como grave problema de saúde pública, especialmente entre idosos. Embora seja consenso a necessidade de multidisciplinariedade no tratamento da depressão nessa população, o Brasil ainda encontra-se despreparado. A interface entre farmacoterapia e psicoterapia encontra-se prejudicada por falta de serviços, de profissionais especializados e de planejamento assistencial efetivo. A fluoxetina tornou-se uma “muleta” para a cura de males causados pelas adversidades psicossociais, falta de suporte social e de acesso a serviços de saúde adequados para o tratamento desse transtorno em idosos. É condição sine qua non haver preparo para a inversão das pirâmides etárias, o que parece não acontecer atualmente.
ASSUNTO(S)
idoso depressão, terapia medicalização fluoxetina, uso terapêutico assistência integral à saúde
Documentos Relacionados
- Determinação turbidimétrica em fluxo de cloridrato de fluoxetina em formulações farmacêuticas
- Tratamento neonatal com fluoxetina : avaliaÃÃo experimental de modelos animais de depressÃo e ansiedade em ratos adultos
- Depressão vascular no idoso: resposta ao tratamento antidepressivo associado a inibidor das colinesterases
- Fatigue and Depression in the Elderly (Fadiga e Depressão no Idoso)
- Hypericum perforatum versus fluoxetina no tratamento da depressão leve a moderada: estudo duplo-cego randomizado em uma amostra brasileira