Tratamento da obesidade mórbida com gastrectomia vertical
AUTOR(ES)
Branco-Filho, Alcides José, Nassif, Luis Sérgio, Menacho, Aline Moraes, Aurichio, Ricardo Augusto Eineck, Siqueira, Daniel Emílio Dalledone, Fernandez, Robson Matsuda
FONTE
ABCD. Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva (São Paulo)
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011-03
RESUMO
RACIONAL: A gastrectomia vertical constitui-se em uma das opções de tratamento para a obesidade mórbida. Com a remoção de parte relevante da grande curvatura gástrica, cria-se um estômago tubular com pequena capacidade volumétrica, dando a característica restritiva à operação. OBJETIVOS: Avaliar os pacientes submetidos à gastrectomia vertical quanto ao gênero, idade, índice de massa corporal, co-morbidades associadas, tempo de internamento e evolução pósoperatória a curto prazo. MÉTODOS: Realizou-se um estudo descritivo e retrospectivo em que foram analisados os prontuários de 114 pacientes obesos mórbidos submetidos à gastrectomia vertical. RESULTADOS: Dos 114 pacientes, 107 (93,8%) eram do gênero masculino, sendo que a idade média foi de 38 anos (19 a 55). O índice de massa corporal médio foi de 45,9 kg/m² (35 a 65). O tempo de internamento teve um mínimo de 3 e máximo de 48 dias. A principal co-morbidade associada foi a hipertensão arterial sistêmica (63%). Como evolução pós-operatória, 24 pacientes (21%) necessitaram de cuidados em unidade de terapia intensiva e houve um total de quatro óbitos (3,5%). CONCLUSÕES: A gastrectomia vertical constitui-se em método seguro e eficaz para perda de peso em obesos mórbidos, sendo uma técnica cirúrgica com baixa morbimortalidade e bons resultados cirúrgicos imediatos.
ASSUNTO(S)
obesidade Índice de massa corporal gastroplastia
Documentos Relacionados
- GASTRECTOMIA VERTICAL EM PACIENTES COM OBESIDADE MÓRBIDA E HIV
- Tratamento cirúrgico da obesidade mórbida
- Tratamento cirúrgico da obesidade mórbida implicações gestacionais
- Indicações para o tratamento operatório da obesidade mórbida
- GASTRECTOMIA VERTICAL E FUNDOPLICATURA COMO PROCEDIMENTO ÚNICO EM PACIENTES COM OBESIDADE E REFLUXO GASTROESOFÁGICO