Tratamento da malária com artesunate (retocaps®) em crianças da Amazônia brasileira
AUTOR(ES)
Alecrim, Maria das Graças Costa, Carvalho, Luis Magalhães, Fernandes, Marcus Cardoso, Andrade, Solange Dourado de, Loureiro, Adalgisa Cardoso, Arcanjo, Ana Ruth Lima, Alecrim, Wilson Duarte
FONTE
Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical
DATA DE PUBLICAÇÃO
2000-04
RESUMO
Avaliamos a resposta clínica e parasitológica à terapêutica com o artesunate retocaps®, em 32 crianças internadas na Fundação de Medicina Tropical do Amazonas, que apresentavam malária com quadro clínico moderado e grave. Destas, 29 tinham a doença por P. falciparum e três, P. vivax. A melhora clínica foi observada após 24 horas do início da terapêutica, com 33,3% de pacientes afebris e, 48 horas após o tratamento, 77,2% das crianças não apresentavam febre. O acompanhamento da parasitemia assexuada, mostrou que no D2 58,6% das crianças com malária falciparum estavam negativas; em D4 todas haviam negativado, tanto na malária pelo P. falciparum como pelo P. vivax. No seguimento prolongado, na malária P. falciparum, encontramos 66,6% de recrudescências. Os resultados nos permitem concluir pela eficácia e praticidade no uso do artesunate retocaps® com rápida redução da parasitemia e melhora clínica. Entretanto, na malária P. falciparum a taxa de recrudescência foi elevada. Não foi observado para-efeito que possa ser imputado ao uso da droga.
ASSUNTO(S)
malária artesunate retocaps® tratamento
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