TRATAMENTO DA FRATURA SACRAL COM UMA VARIAÇÃO DA TÉCNICA DE FIXAÇÃO LOMBOPÉLVICA
AUTOR(ES)
ROCHA, VINÍCIUS MAGNO DA, GUIMARÃES, JOÃO ANTONIO MATHEUS, OLIVAES FILHO, ANTÔNIO PAULO DE, CARRASCO, FELIPE MOURA, ARAUJO JUNIOR, ANTÔNIO EULALIO PEDROSA, AGUIAR, DIEGO PINHEIRO, BARCELLOS, ANDRÉ LUIZ LOYELO
FONTE
Coluna/Columna
DATA DE PUBLICAÇÃO
2018-03
RESUMO
RESUMO A instabilidade espino-pélvica (IEP) é uma lesão rara, decorrente de traumas de alta energia. O tratamento cirúrgico é empregado, na maioria dos casos, para restaurar a estabilidade e permitir mobilização precoce. Diferentes técnicas já foram empregadas no tratamento da IEP e, atualmente, a fixação lombo-pélvica (LPF) é a preferida devido à sua superioridade biomecânica. Uma de suas limitações é o fato de a técnica não abordar diretamente o fragmento sacral inferior, permitindo uma deformidade residual em cifose. Esta deformidade tem sido atribuída a resultados insatisfatórios, tais como defeitos do assoalho pélvico e complicações durante o parto. Relatamos o caso de uma paciente com IEP por fratura sacral que foi tratada com uma variação da técnica de LPF, na qual hastes e parafusos originalmente desenvolvidos para a fixação cervicotorácica foram adaptados para corrigir a deformidade sacral no plano sagital. O fragmento sacral superior foi reduzido indiretamente por manobras de extensão dos quadris e tração femoral, associadas a manobras de distração através de hastes. Pinças de redução foram usadas para reduzir o desvio cifótico do fragmento sacral inferior, permitindo sua fixação à montagem lombo-pélvica. Não houve complicações infecciosas, deiscência de suturas ou quebras dos implantes e, ao término do primeiro ano de acompanhamento, a cifose sacral estava normal e a consolidação radiográfica confirmada. Nossa técnica acrescenta um recurso à LPF tradicional, tornando-a especialmente útil em fraturas com desvios acentuados do fragmento sacral inferior. Nível de Evidência: 4. Tipo de estudo: Série de casos
ASSUNTO(S)
sacro ferimentos e lesões cifose
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