TRATAMENTO DA FRATURA SACRAL COM UMA VARIAÇÃO DA TÉCNICA DE FIXAÇÃO LOMBOPÉLVICA

AUTOR(ES)
FONTE

Coluna/Columna

DATA DE PUBLICAÇÃO

2018-03

RESUMO

RESUMO A instabilidade espino-pélvica (IEP) é uma lesão rara, decorrente de traumas de alta energia. O tratamento cirúrgico é empregado, na maioria dos casos, para restaurar a estabilidade e permitir mobilização precoce. Diferentes técnicas já foram empregadas no tratamento da IEP e, atualmente, a fixação lombo-pélvica (LPF) é a preferida devido à sua superioridade biomecânica. Uma de suas limitações é o fato de a técnica não abordar diretamente o fragmento sacral inferior, permitindo uma deformidade residual em cifose. Esta deformidade tem sido atribuída a resultados insatisfatórios, tais como defeitos do assoalho pélvico e complicações durante o parto. Relatamos o caso de uma paciente com IEP por fratura sacral que foi tratada com uma variação da técnica de LPF, na qual hastes e parafusos originalmente desenvolvidos para a fixação cervicotorácica foram adaptados para corrigir a deformidade sacral no plano sagital. O fragmento sacral superior foi reduzido indiretamente por manobras de extensão dos quadris e tração femoral, associadas a manobras de distração através de hastes. Pinças de redução foram usadas para reduzir o desvio cifótico do fragmento sacral inferior, permitindo sua fixação à montagem lombo-pélvica. Não houve complicações infecciosas, deiscência de suturas ou quebras dos implantes e, ao término do primeiro ano de acompanhamento, a cifose sacral estava normal e a consolidação radiográfica confirmada. Nossa técnica acrescenta um recurso à LPF tradicional, tornando-a especialmente útil em fraturas com desvios acentuados do fragmento sacral inferior. Nível de Evidência: 4. Tipo de estudo: Série de casos

ASSUNTO(S)

sacro ferimentos e lesões cifose

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