Tratamento cirúrgico de um projétil na fossa infratemporal. Relato de caso

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. dor

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-09

RESUMO

RESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Ferimentos causados por arma de fogo podem ter resultados fatais. Mesmo que a bala não cause grandes lesões para os tecidos moles e duros, outros problemas graves podem ocorrer. O objetivo deste estudo foi relatar o caso de um projétil localizado na fossa infratemporal esquerda, discutir o tratamento cirúrgico, seus riscos e complicações. RELATO DO CASO: Paciente do gênero masculino, 18 anos, sofreu um ferimento por arma de fogo que penetrou na face pela região zigomática esquerda, alojando-se na fossa infratemporal homolateral. Esse ocasionou comprometimento da função mandibular e dor. O corpo estranho foi removido cirurgicamente por meio do acesso pré-auricular e o paciente foi posteriormente submetido a sessões de fisioterapia. Após o tratamento, foi reestabelecida a função da articulação temporomandibular, a dor desapareceu e os resultados estéticos foram considerados excelentes, sem sequelas. CONCLUSÃO: O manuseio dos pacientes acometidos por projétil torna-se mais complexo quando esse está localizado em uma área de difícil acesso e ao lado de estruturas nobres. Técnicas radiográficas, obtidas por meio de diferentes planos, permitem uma localização precisa do objeto. Grande deformidade e incapacidade funcional podem ocorrer, especialmente, se o nervo facial é afetado durante o trauma balístico ou durante o ato cirúrgico. Apesar de não haver lesões nervosas, o comprometimento funcional das estruturas orofaciais foi decisivo para indicar o procedimento cirúrgico. A remoção cirúrgica do projétil da fossa infratemporal combinado com a fisioterapia, pós-operatória, mostraram ser um tratamento eficaz.

ASSUNTO(S)

articulação temporomandibular fossa infratemporal projetil reabilitação

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