Transplante de fígado e alocação dos órgãos no Brasil: entre Rawls e o utilitarismo
AUTOR(ES)
Rodrigues-Filho, Edison Moraes, Franke, Cristiano Augusto, Junges, José Roque
FONTE
Cad. Saúde Pública
DATA DE PUBLICAÇÃO
08/11/2018
RESUMO
Resumo: O processo de doação e transplante hepático no Brasil revela grandes desigualdades entre regiões e Unidades da Federação, desde a captação de órgãos até o implante do fígado. Em 2006, o escore MELD (Model for End-stage Liver Disease), inspirado no modelo estadunidense e baseado no princípio da necessidade, foi introduzido no Brasil para a alocação de fígado. Porém, as desigualdades no nosso país têm comprometido, parcialmente, o sucesso dessa iniciativa. Em outros países, já se presencia uma crescente discussão sobre o benefício de modelos que tentam harmonizar utilitarismo e necessidade. O presente artigo revisa a literatura pertinente com um foco especial na realidade brasileira.
ASSUNTO(S)
transplante de fígado obtenção de tecidos e Órgãos política de saúde
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