Transmissibilidade de Lentivírus de Pequenos Ruminantes para cabritos e cabras adultas por meio de sêmen infectado experimentalmente
AUTOR(ES)
Hasegawa, Marjorie Y., Lara, Maria do C.C.S.H., Gaeta, Natália C., Marques, Júlia A., Ribeiro, Bruno L.M., Rossi, Rodolfo S., Marques, Eduardo C., Gregory, Lilian
FONTE
Pesq. Vet. Bras.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-08
RESUMO
RESUMO: A Artrite Encefalite Caprina se caracteriza por ser multissistêmica e infecciosa, causada por um lentivírus. O estudo teve como objetivo avaliar a transmissibilidade do Lentivírus Caprino, para fêmeas e sua prole, por meio de sêmen infectado experimentalmente. Para tanto, onze fêmeas livres de CAEV foram inseminadas artificialmente com sêmen de bode livre de CAEV ao qual foi adicionado CAEV-Cork para obter título infectante com carga viral em 105 TCID50/ml. (grupo experimental 1). Destas, seis obtiverem prenhez confirmada, e a sua prole (n=6) constituiu o grupo experimental 2. Duas cabras livres de CAEV foram inseminadas artificialmente com sêmen do mesmo bode, sem o inócuo viral, constituindo-se o grupo controle. O diagnóstico da infecção pelo Lentivírus Caprino, foi realizado por IDGA, cELISA e nested-PCR. As fêmeas foram monitoradas durante 210 dias pós inseminação artificial. Já as proles foram imediatamente separadas das mães após o nascimento, e monitoradas nos momentos hora zero, aos quinze dias de idade e mensalmente, até doze meses de idade. Em relação às cabras, 56,96%(9/158) apresentaram positividade para cELISA, 24,05% (38/158) foram positivas a IDGA e nenhuma para nested-PCR. Em relação aos cabritos, 11,28% (15/133) amostras positivas para nested-PCR, 5,26% (7/133) amostras positivas para IDGA e nenhum para cELISA. As proles do grupo controle apresentaram resultados negativos para as três técnicas. A positividade encontrada em nested-PCR pode indicar grande importância para identificação de animais infectados, porém soronegativos, em situações de soroconversão tardia. De acordo com os resultados, concluiu-se que há a transmissão do Lentivírus caprino para a prole e para as mães pelo sêmen infectado.
ASSUNTO(S)
lentivírus caprino sêmen transmissão prole idga celisa nested-pcr
Documentos Relacionados
- Prevalência da infecção por lentivírus de pequenos ruminantes em caprinos em Teresina, Piauí
- Lentivírus de pequenos ruminantes (CAEV e Maedi-Visna): revisão e perspectivas
- Diagnóstico e controle de lentivírus de pequenos ruminantes (LVPR) em caprinos.
- Soroprevalência da infecção por lentivírus de pequenos ruminantes em abatedouros do estado de Pernambuco, Brasil
- Detector de prenhez por efeito doppler para pequenos ruminantes.