Trabalho, família e escravidão: pequenos produtores de São José do Rio das Mortes, de fins do século XVIII a meados do XIX
AUTOR(ES)
Carlos de Oliveira Malaquias
FONTE
IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
23/02/2010
RESUMO
Este texto discute a organização do trabalho nas pequenas unidades de produção familiar a partir da caracterização da força de trabalho presente nessas unidades e da estrutura ocupacional na qual ela era empregada. Toma-se como palco a paróquia de São José do Rio das Mortes durante as transformações ocorridas na passagem do século XVIII para o XIX no Brasil e em Minas. Percebemos que estratégias familiares de administração do domicílio e a diversificação produtiva eram as alternativas mais usuais de gestão da propriedade, reforçando as identidades entre unidade familiar e unidade produtiva nas sociedades pré-capitalistas. Nesse sentido, a composição da mão-de-obra escrava das pequenas unidades no início do século XIX parece ajustada a uma lógica produtiva que aponta para a complementação do trabalho familiar, mas ao mesmo tempo demonstra que existiram dificuldades de acesso a escravos para os pequenos produtores no XIX.
ASSUNTO(S)
história teses. trabalho teses. escravidão teses. famólia teses. demografia teses. minas gerais história tases.
ACESSO AO ARTIGO
http://hdl.handle.net/1843/VGRO-8B4G3QDocumentos Relacionados
- Voltando aos registros paroquiais de Minas colonial: etnicidade em São José do Rio das Mortes, 1780-1810
- Barganhas e querelas da escravidão: tráfico, alforria e liberdade (séc. XVIII-XIX)
- Barganhas e querelas da escravidão: tráfico, alforria e liberdade (séculos XVIII e XIX)
- O horizonte da liberdade e a força da escravidão: últimas décadas do século XIX
- Famílias escravas em Minas Gerais nos inventários e registros de casamento o caso de São José do Rio das Mortes, 1743-1850