Tolerance to high drying temperature of the corn seeds / TolerÃncia a alta temperatura de secagem de sementes de milho.

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2003

RESUMO

A intensidade dos danos de secagem varia com as condiÃÃes de secagem, com a qualidade e o conteÃdo de Ãgua iniciais das sementes, aliada aos aspectos genÃticos. Sementes tolerantes a alta temperatura de secagem devem apresentar mecanismos que conferem proteÃÃo contra os danos provocados pela perda de Ãgua. A seleÃÃo de materiais tolerantes a alta temperatura de secagem proporciona uma maior eficiÃncia nas etapas do processo produtivo de sementes. Nesse contexto, foram conduzidos trÃs trabalhos de pesquisa na Universidade Federal de Lavras (UFLA) e na Universidade de BrasÃlia (UnB). Em um dos trabalhos foram investigadas diferenÃas na qualidade fisiolÃgica de sementes de linhagens de milho colhidas com 35% de teor de Ãgua e submetidas a temperatura de secagem de 45C. Ficou evidenciada a existÃncia da variabilidade genÃtica para a tolerÃncia a alta temperatura de secagem. No segundo trabalho, foi estudado o controle genÃtico para a tolerÃncia a alta temperatura de secagem. Para isso, foram utilizadas doze linhagens, previamente selecionadas, sendo 6 tolerantes e 6 intolerantes a alta temperatura de secagem, para compor um dialelo parcial 6 x 6 mais as linhagens parentais. Os efeitos da capacidade geral e especÃfica de combinaÃÃo, bem como os efeitos recÃprocos, foram significativos para a tolerÃncia a alta temperatura de secagem. Foi verificada a predominÃncia do efeito recÃproco, indicando que a tolerÃncia a alta temperatura de secagem pode ser explicada pelo efeito materno. No terceiro trabalho, mudanÃas bioquÃmicas e anatÃmicas envolvidas na prevenÃÃo de injÃria por secagem foram investigadas, incluindo a atividade da enzima -amilase, os padrÃes eletroforÃticos das proteÃnas resistentes ao calor e a anÃlise fÃsica do pericarpo das sementes. Foram utilizadas sementes de linhagens tolerantes e intolerantes a alta temperatura de secagem e sementes secadas à sombra, bem como sementes dos hÃbridos com efeito recÃproco significativo. A enzima -amilase foi extraÃda de sementes germinadas de cada material em tampÃo Tris-HCl 0,2 M e as proteÃnas resistentes ao calor, em tampÃo Tris-HCl 0,05 M, utilizando-se a modalidade eletroforÃtica SDS-PAGE. Maior intensidade de banda para a enzima -amilase foi verificada para as sementes das linhagens tolerantes a alta temperatura de secagem. Sementes hÃbridas e dos respectivos hÃbridos recÃprocos que apresentaram diferenÃas na qualidade fisiolÃgica das sementes, avaliada pelo teste de germinaÃÃo, tambÃm apresentaram diferenÃas na atividade da enzima -amilase. Para as proteÃnas resistentes ao calor, os perfis eletroforÃticos foram semelhantes entre as sementes hÃbridas e os recÃprocos. DiferenÃas na tolerÃncia das sementes a alta temperatura de secagem foi relacionada Ãs caracterÃsticas fÃsicas do pericarpo. Uma estrutura menos densa do pericarpo, formada por cÃlulas menos compactadas, refletiu positivamente sobre a qualidade fisiolÃgica das sementes.

ASSUNTO(S)

fitotecnia saccharose propagation sacarose propagaÃÃo substrato substract

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