The length of the dry season may be associated with leaf scleromorphism in cerrado plants
AUTOR(ES)
SOUZA, MARCELO C., FRANCO, AUGUSTO C., HARIDASAN, MUNDAYATAN, ROSSATTO, DAVI R., ARAÚJO, JANAÍNA F. DE, MORELLATO, LEONOR P.C., HABERMANN, GUSTAVO
FONTE
An. Acad. Bras. Ciênc.
DATA DE PUBLICAÇÃO
28/07/2015
RESUMO
Apesar das limitações nutricionais e elevada acidez dos solos, a flora do cerrado é a mais rica entre as savanas. Muitas espécies lenhosas do cerrado possuem folhas escleromórficas e o nível de escleromorfismo foliar parece depender da disponibilidade de água e nutrientes no solo. Visando um melhor entendimento sobre a estrutura e funcionalidade da vegetação do cerrado, foram comparadas duas comunidades de cerrado sensu stricto: uma na região central do Brasil (Brasília, DF) e a outra na periferia sul (Itirapina, SP). Para tal, comparamos a duração da estação seca, a fertilidade do solo, as concentrações foliares de N, P, K, Ca e Mg e a área foliar específica (AFE) entre as duas comunidades do cerrado. A estação seca na periferia foi menor em relação à região central, e seu solo foi considerado mais fértil e mais ácido. A vegetação periférica apresentou maior AFE e apresentou maiores concentrações foliares de N, P, Ca e Mg. Baseado nestes resultados, propomos que a maior AFE observada na comunidade periférica se deve à menor duração da estação seca, a qual possibilita melhores condições para absorção de nutrientes do solo.
ASSUNTO(S)
savana nutrição mineral precipitação área foliar específica