The influence of phytoestrogens or estrogens on the proliferation of the rat endocervical mucosa

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Assoc. Med. Bras.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2020-02

RESUMO

RESUMO INTRODUÇÃO Embora a terapia estrogênica seja amplamente utilizada contra sintomas pós-menopausais, ela pode apresentar efeitos adversos, incluindo câncer de mama e endometrial. Assim, as isoflavonas da soja são consideradas uma alternativa possível à terapia estrogênica. No entanto, ainda há controvérsias se estes compostos exercem efeitos tróficos significativos no colo do útero. OBJETIVOS Avaliar as alterações histomorfométricas e imuno-histoquímicas no colo do útero de ratas ovariectomizadas tratadas com isoflavonas da soja (iso). MÉTODOS Quinze ratas Wistar adultas foram ovariectomizadas bilateralmente (Ovx) e separadas em três grupos: Grupo I (Ovx) - veículo (propilenoglicol); Grupo II (Ovx-Iso) - receberam extrato concentrado de Iso (150 mg/kg) e Grupo III (Ovx-E2) - tratado com 17β-estradiol (10 µg/kg); as soluções foram administradas via gavagem por 30 dias consecutivos. Posteriormente, os colos uterinos foram retirados, fixados em formaldeído a 10% tamponado e processados para inclusão em parafina. Cortes (4 µm) foram coradas com hematoxilina e eosina para estudo morfológico e morfométricos, enquanto outros foram submetidos à imuno-histoquímica para detecção de Ki-67 e do fator de crescimento endotelial vascular-A (Vegf-A). Os dados obtidos foram submetidos à análise estatística (p≤0,05). RESULTADOS Observamos a presença de colo uterino atrófico no GI (Ovx), sendo este mais volumoso no GII (Ovx+Iso) e ainda mais volumoso no GIII (Ovx+E2). A espessura da mucosa cervical foi significativamente maior no GIII (Ovx-E2), em comparação ao GI (Ovx) e ao GII (Ovx-Iso). A proliferação celular (Ki-67) foi significativamente mais elevada nos grupos tratados com estradiol e isoflavonas, enquanto a imunoexpressão de Vegf-A foi significativamente maior no GIII (Ovx-E2), em comparação ao GII (Ovx-Iso) e ao GI (Ovx-E2). CONCLUSÕES As isoflavonas da soja causam menos efeitos tróficos e proliferativos no colo do útero de ratas em comparação ao estrogênio.

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