Testemunhas modestas e populações invisíveis na cobertura da genética humana na mídia colombiana
AUTOR(ES)
Díaz del Castillo, Adriana, Olarte Sierra, María Fernanda, Pérez-Bustos, Tania
FONTE
Interface - Comunicação, Saúde, Educação
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012-06
RESUMO
Neste artigo apresenta-se a forma como a mídia colombiana configura a prática da genética humana por meio da reprodução de discursos padronizados de ciência que são atravessados pelo gênero e a raça. Para isso, realizamos uma análise etnográfica da cobertura da genética humana (de populações e forense) no principal jornal impresso e no maior telejornal do país nos períodos 1992-2006 (jornal) e 2009-2010 (jornal e telejornal). Nosso argumento é de que, por um lado, a mídia apresenta a ciência da genética como única/uniforme/objetiva/neutra/heróica. Do outro, apresenta sujeitos que são marcados e desmarcados em termos de raça, gênero, classe e geografia. Como conclusão, aponta-se que o último mecanismo reproduz e mobiliza a ideia da mestiçagem como uma ideologia de construção da nação.
ASSUNTO(S)
testemunha modesta genética humana mídia mestiço antropologia cultural
Documentos Relacionados
- 3. campanhas públicas, populações (quase) invisíveis: endemias rurais e indígenas na saúde pública brasileira
- A cobertura da mídia impressa e o enquadramento das favelas cariocas na linguagem da violência urbana
- A política na mídia, a política da mídia: a cobertura das eleições presidenciais de 2006 nas rádios CBN e Band News FM
- Entre evidências e negligências: cobertura e invisibilidade de temas de saúde na mídia impressa portuguesa
- Variabilidade Genética em Populações de Rottboellia cochinchinensis na Cultura da Cana-de-açúcar