Termografia por infravermelho na avaliação da dor em paciente com esclerose múltipla Relato de caso

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. dor

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-09

RESUMO

RESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A esclerose múltipla é uma doença autoimune, inflamatória, desmielinizante e crônica do sistema nervoso central. A partir do entendimento da sua fisiopatologia e das disfunções termorreguladoras decorrentes da doença, fica claro que quando possível, a termografia por infravermelho deve ser feita. A termografia facilita o entendimento de como a doença atinge as diversas áreas do corpo, investigando assimetrias, contraturas e padrões neurogênicos. O objetivo deste estudo foi documentar por termografia infravermelha um caso de esclerose múltipla em crise álgica. RELATO DO CASO: Paciente do gênero feminino, 63 anos, diagnosticada com esclerose múltipla em 2007, após realização de ressonância magnética e punção liquórica. Ha seis meses começou a queixar-se de diminuição de força muscular nos membros inferiores de caráter progressivo, além de aumento nas dores da região da coluna vertebral, principalmente na coluna lombar e no dimídio direito. Realizou novos exames (ressonância de crânio e coluna cervical), que mostraram o mesmo padrão encontrado em exames anteriores, resultantes de lesões antigas por substrato desmielinizante. A termometria demonstrou assimetria de todo hemicorpo direito, com padrão neurogênico central, e diferença de temperatura (∆T 0,8ºC), confirmando assim o diagnostico inicial. Em relação à queixa principal, foram encontradas assimetria entre regiões paralombares e presença de hiper-radiação paravertebral lombar, sugerindo contratura da musculatura local. CONCLUSÃO: A esclerose múltipla possui vastos sintomas, destacando-se aqui a instalação de quadros álgicos crônicos e termorregulação inadequada que interferem diretamente na qualidade de vida de seus portadores.

ASSUNTO(S)

dor lombar esclerose múltipla termografia

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