Terminalidade e cuidados paliativos na unidade de terapia intensiva
AUTOR(ES)
Moritz, Rachel Duarte, Lago, Patricia Miranda do, Souza, Raquel Pusch de, Silva, Nilton Brandão da, Meneses, Francisco Albano de, Othero, Jairo Constante Bitencourt, Machado, Fernando Osni, Piva, Jefferson Pedro, Dias, Mariza D´Agostino, Verdeal, Juan Carlos Rosso, Rocha, Eduardo, Viana, Renata Andrea Pietro Pereira, Magalhães, Ana Maria Pueyo Blasco de, Azeredo, Nara
FONTE
Revista Brasileira de Terapia Intensiva
DATA DE PUBLICAÇÃO
2008-12
RESUMO
O objetivo da presente revisão foi avaliar o estado atual do conhecimento sobre doença terminal e cuidados paliativos em unidade de terapia intensiva. Identificar as questões-chave e sugerir uma agenda de pesquisa sobre essas questões. A Associação Brasileira de Medicina Intensiva organizou um fórum especifico para o debate de doenças terminais na unidade de terapia intensiva, onde participaram profissionais experientes em medicina intensiva. Esses profissionais foram subdivididos em 3 subgrupos, que discutiram: comunicação em unidade de terapia intensiva, decisões diante de um doente terminal e cuidados/ações paliativas na unidade de terapia intensiva. As informações e referências bibliográficas foram copiladas e trabalhadas através de um site de acesso restrito. Os trabalhos ocorreram em 12 horas quando foram realizadas discussões sistematizadas seguindo o método Delphi modificado. Foram elaboradas definições sobre a terminalidade. A adequada comunicação foi considerada de primordial importância para a condução do tratamento de um paciente terminal. Foram descritas barreiras de comunicação que devem ser evitadas sendo definidas técnicas para a boa comunicação. Foram também definidos os critérios para cuidados e ações paliativas nas unidades de terapia intensiva, sendo considerada fundamental a aceitação da morte, como um evento natural, e o respeito à autonomia e não maleficência do paciente. Considerou-se aconselhável a suspensão de medicamentos fúteis, que prolonguem o morrer e a adequação dos tratamentos não fúteis privilegiando o controle da dor e dos sintomas para o alívio do sofrimento dos pacientes com doença terminal. Para a prestação de cuidados paliativos a pacientes críticos e seus familiares, devem ser seguidos princípios e metas que visem o respeito às necessidades e anseios individuais. Os profissionais da unidade de terapia intensiva envolvidos com o tratamento desses pacientes são submetidos a grande estresse e tensão sendo desejável que lhes sejam disponíveis programas de educação continuados sobre cuidados paliativos.
ASSUNTO(S)
cuidados paliativos doente terminal cuidados para prolongar a vida cuidados intensivos
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