Teoria da eficácia coletiva e violência: o paradoxo do subúrbio carioca
AUTOR(ES)
Zaluar, Alba, Ribeiro, Ana Paula Alves
FONTE
Novos Estudos - CEBRAP
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009
RESUMO
Recente pesquisa de vitimização no Rio de Janeiro, metrópole com altas taxas de homicídios e outros crimes violentos, revela que os moradores dos subúrbios cariocas apresentam os menores percentuais de desconfiança ou desconhecimento de vizinhos, abaixo de 20%. A boa convivência tem proporções maiores nas áreas em que vivem os pobres, sendo que a mais antiga, populosa e vinculada à história do movimento sindical e às manifestações culturais populares, corresponde aos subúrbios da cidade onde ficam as favelas mais violentas. Por que tal convivência sociável é maior nos subúrbios que apresentam as maiores proporções de vitimização, embora careçam hoje de áreas de lazer e de bons serviços públicos, especialmente os de segurança pública? Como explicar este paradoxo? À luz da discussão sobre capital social, eficácia coletiva e as três ordens sociais - privada, paroquial e pública -, novas interpretações sobre a alta taxa de criminalidade no Rio de Janeiro são lançadas.
ASSUNTO(S)
capital social eficácia coletiva vizinhança ordem social paroquial segurança pública controle social informal
Documentos Relacionados
- O subúrbio feliz do pagode carioca
- Amor e violência: um paradoxo das relações de namoro e do 'ficar' entre jovens brasileiros
- Amor e violência: um paradoxo das relações de namoro e do ‘ficar’ entre jovens brasileiros
- Homens, saúde e violência: novas questões de gênero no campo da saúde coletiva
- Margens da política, fronteiras da violência: uma ação coletiva das periferias de São Paulo