Tendências decrescentes constantes na mortalidade por AVE no Brasil: missão cumprida?
AUTOR(ES)
Passos, Valéria M. A., Ishitani, Lenice H., Franco, Glaura C., Lana, Gustavo C., Abreu, Daisy M. X., Marinho, Maria de Fatima, França, Elisabeth B.
FONTE
Arq. Neuro-Psiquiatr.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-05
RESUMO
RESUMO Objetivos As taxas de mortalidade por acidente vascular encefálico (AVE) estão em declínio no Brasil, mas diferenças entre as regiões precisam ser melhor investigadas. Foram analisadas as tendências de mortalidade por AVE ajustadas por idade em adultos (30-69 anos) de regiões do Brasil, entre 1996 e 2011. Método Análise realizada após realocação dos óbitos sem registro de sexo ou idade; redistribuição de códigos mal definidos e correção do subregistro. Modelos de regressão linear e de espaço de estados foram utilizados visando estimativas de tendências anuais em todos pontos no tempo. Resultados Observou-se redução de cerca de 50% nas taxas de mortalidade em todas as regiões, para homens e mulheres, com maiores declínios nas regiões Norte e Nordeste, onde as taxas eram as mais elevadas. Conclusão Usar metodologia padronizada é fundamental para interpretação correta das estimativas de mortalidade. Esforços devem ser feitos para prevenção da incidência de AVE, redução das taxas de letalidade e prevenção de sequelas.
ASSUNTO(S)
acidente vascular cerebral mortalidade desigualdades em saúde
