Tecnologias de pós-tratamento de dejetos suínos para inativar organismos patogênicos
AUTOR(ES)
Bilotta, Patrícia, Kunz, Airton
FONTE
Eng. Agríc.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-04
RESUMO
O uso agrícola de dejetos suínos é uma prática comum no Brasil. Suas características físico-químicas favorecem seu aproveitamento como biofertilizante, porém a presença de patógenos pode representar um risco à saúde humana. Este trabalho apresenta um estudo qualitativo das principais alternativas de desinfecção de dejetos suínos, analisando eficiência, vantagens e limitações de cada procedimento. Os estudos de desinfecção reportados na literatura são baseados nos seguintes tratamentos: alcalino, térmico, biológico, químico e físico. As maiores eficiências de redução de patógenos estão no tratamento térmico (>4 log: 60 °C), tratamento químico (3 a 4 log: 30 mg Cl- L-1; 3 a 4 log: 40 mg O3 L-1) e tratamento físico (3 a 4 log: 220 mJ radiação UV cm-2). O tratamento biológico (anaerobiose)também promove a redução de patógenos em dejetos suínos, porém com menor eficiência (1 a 2 log). A seleção do tratamento deve considerar: custo de implantação e operação, necessidade de tratamento preliminar, eficiência obtida e o destino do dejeto tratado (uso agrícola, reúso de água). A legislação brasileira não define diretrizes específicas de qualidade microbiológica dos efluentes da produção animal, o que rapidamente precisa ser estabelecido devido às transformações que a atividade tem sofrido nos últimos anos no País.
ASSUNTO(S)
tratamento químico tratamento físico reúso de efluentes biossegurança
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