TÉCNICAS MODERNAS DE INSTRUMENTAÇÃO CERVICAL NO ESQUELETO IMATURO: AVALIAÇÃO DA VIABILIDADE

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FONTE

Coluna/Columna

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-12

RESUMO

RESUMO Objetivo: Este trabalho descreve o uso de materiais para instrumentação cervical moderna, avaliando sua viabilidade em crianças e adolescentes e as técnicas empregadas em diferentes casos. A eficácia das técnicas foi analisada através da melhora da dor, manutenção do arco de movimento, recuperação da estabilidade crânio-cervical, consolidação óssea e estenose de canal medular no seguimento pós-operatório. Método: Estudo retrospectivo dos parâmetros clínicos e radiológicos de 27 pacientes entre dois e 16 anos com doenças da coluna cervical. Resultados: Dois pacientes tinham luxação crônica em C1-C2, um tinha espondilolistese congênita do áxis, dois tinham luxação congênita C1-C2, três tinham tumores, um apresentou cifose pós-laminectomia, um tinha cifose pós-infecção, um tinha fratura, 11 eram sindrômicos com instabilidades e cinco tinham escoliose congênita. Quanto às vias de acesso, dois foram abordados por via transoral, três por via anterior, 15 por via posterior, dois por via anterior e posterior e cinco foram tratados em três etapas (anterior, posterior e anterior). Com relação à técnica de estabilização cervical, em sete foram utilizadas técnica de Goel-Harms, em dois, distração facetária de Goel e em três, parafusos translaminares de Wright. Houve complicações em quatro casos, dois pacientes na instrumentação da massa lateral de C1 por posicionamento inadequado, um com fístula liquórica e um com infecção da ferida operatória. Conclusão: A instrumentação cervical moderna em pacientes pediátricos é uma técnica segura e eficaz para o tratamento de instabilidade cervical.

ASSUNTO(S)

coluna vertebral pediatria instrumentação

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