Técnicas auxiliares avaliação de mastocitomas cutâneos caninos do Brasil
AUTOR(ES)
Flores, Mariana Martins, Mazaro, Renata Dalcol, Langohr, Ingeborg Maria, Roy, Alma, Strother, Keith, Fighera, Rafael Almeida
FONTE
Cienc. Rural
DATA DE PUBLICAÇÃO
21/07/2016
RESUMO
RESUMO: O uso de classificação histológica por um novo sistema de graduação que utiliza apenas duas categorias, imuno-histoquímica (IHQ) para KIT e Ki-67 e reação de polimerase em cadeia (PCR) para mutações (duplicações internas) no éxon 11 tem melhorado a avaliação do prognóstico de mastocitomas cutâneos caninos (MCCs), particularmente nos Estados Unidos. No entanto, essas técnicas são ainda pouco utilizadas em laboratórios brasileiros e, até então, nenhum estudo investigou a prevalência de duplicações internas (DIs) em MCCs do país. Este estudo testou o novo sistema de graduação histológica de duas categorias, a imuno-histoquímica para KIT e Ki-67 e o PCR para exon 11 em um grupo de MCCs brasileiros, com o objetivo de investigar a aplicabilidade desses métodos em um laboratório brasileiro. De 39 MCCs, 69,2% foram identificados como sendo de baixo grau e 30,8% como de alto grau. Todos tiveram um padrão II de expressão de KIT, e 30,6% (11/36) tiveram uma alta contagem para Ki-67. A amplificação foi bem-sucedida em quatro dos 11 tumores examinados. Dois destes (50%) foram positivos para DIs. Este estudo ressaltou a importância do uso de técnicas auxiliares na avaliação de MCCs, identificou limitações e confirmou a aplicabilidade desses métodos em uma rotina de diagnósticos no Brasil. Esses resultados irão auxiliar na melhor avaliação prognóstica dos MCCs em laboratórios brasileiros, encorajando o uso de métodos suplementares neste processo.
ASSUNTO(S)
imuno-histoquímica ki-67 mutações pcr mastocitoma.
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