Taxas fisiológicas do mexilhão Perna perna (Linnaeus, 1758) em diferentes classes de tamanho e condições de manutenção em laboratório
AUTOR(ES)
Resgalla Jr., C., Brasil, E. S., Salomão, L. C.
FONTE
Brazilian Journal of Biology
DATA DE PUBLICAÇÃO
2006-02
RESUMO
O estudo da fisiologia dos mexilhões Perna perna no Brasil apresenta uma defasagem de aproximadamente 30 anos em relação a outras espécies mais exaustivamente investigadas como Mytilus edulis. O conhecimento acerca das variações das taxas fisiológicas em função do tamanho e as conseqüências da manutenção de P. perna em laboratório foram pouco estudadas. Neste trabalho, investigaram-se as variações das taxas de respiração, clareamento, excreção e a eficiência de absorção de P. perna aclimatados em laboratório em diferentes classes de tamanho, assim como foi realizado um acompanhamento de suas taxas respiratórias e de sua biometria ao longo de 30 dias de manutenção em condições laboratoriais. As taxas de respiração, clareamento e excreção apresentaram uma relação alométrica com o peso seco dos organismos, obtendo-se como valores de b de 0,66, 0,48 e 0,91 respectivamente. Por outro lado, estas mesmas taxas quando ponderadas pelo peso (taxas específicas) mostraram uma relação inversa com o tamanho dos organismos. A eficiência de absorção foi à única taxa que mostrou independência com o peso do mexilhão. Em termos de aclimatação, observou-se que o mexilhão P. perna leva 10 dias para estabilizar a sua taxa de respiração em laboratório, entrando em metabolismo de rotina.
ASSUNTO(S)
perna perna fisiologia aclimatação respiração clareamento excreção eficiência de absorção
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