Surto autóctone de leishmaniose visceral canina no Estado de Santa Catarina
AUTOR(ES)
Steindel, Mário, Menin, Álvaro, Evangelista, Tatiane, Stoco, Patrícia H., Marlow, Mariel A., Fleith, Renata C., Pilati, Celso, Grisard, Edmundo C.
FONTE
Pesq. Vet. Bras.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-04
RESUMO
O presente estudo relata o primeiro surto autóctone de leishmaniose visceral canina (LCV) em Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. Durante levantamento soro-epidemiológico realizado pelo Centro de Controle de Doenças Zoonóticas (CCZ) envolvendo 2.124 cães, 29 (1,37%) foram soropositivos para VL (ELISA + RIFI). Onze cães positivos por transmissão autóctone foram utilizados no presente estudo. A confirmação da infecção por Leishmania sp. foi realizada pelo exame parasitológico da medula óssea, fígado, baço e linfonodos, cultura em meio Schneider e PCR. Os isolados de Leishmania sp. foram caracterizados por PCR-RFLP e hibridação com sondas específicas, permitindo a identificação de Leishmania infantum. A transmissão autóctone da LCV em uma área com grande fluxo turístico como Florianópolis representa um preocupante risco à saúde pública e o surgimento de uma importante zoonose no sul do Brasil. Neste contexto, a implementação de medidas de vigilância e controle da doença são fundamentais para evitar a propagação da doença entre a população canina, bem como a transmissão para a população humana.
ASSUNTO(S)
leishmaniose visceral canina leishmania infantum zoonose doenças negligenciadas saúde pública
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