Surgical myocardial revascularization versus stents
AUTOR(ES)
Iglezias, Jose Carlos Rossini, Chi, Alex, Dallan, Luis Alberto Oliveira, Moreira, Luis Felipe Pinho, Jatene, Fabio Biscegli
FONTE
MedicalExpress (São Paulo, online)
DATA DE PUBLICAÇÃO
2014-12
RESUMO
RESUMO OBJETIVOS: Comparar a cirurgia de revascularização versus implante de stent em nossa instituição, e comparar as amostras estudadas para eventos cardíacos e cerebrovasculares adversos. MÉTODO: Um estudo observacional de coorte. Foram analisados 202 pacientes submetidos a revascularização miocárdica em nossa instituição entre 17 de janeiro e 31 de julho de 2009. Os pacientes foram estratificados em: Grupo G1-stent, os pacientes que receberam stents; e Grupo G2-operatório de CRM, os pacientes submetidos a revascularização do miocárdio por by-pass. Um script contendo 62 itens clínicos, hemodinâmicos e cirúrgicos foi usado para a coleta de dados dos prontuários médicos. RESULTADOS: As mulheres representaram um percentual maior de G1-stent versus G2-Revascularização (44% versus 26%), diabéticos predominaram no G2-Revascularização, 46% versus 29% no G1-stent. Três ou mais ramos coronarianos apresentaram maior percentual em G2-Revascularização, 55% vs, 9.0%; no grupo G1-stent, 64% apresentavam apenas envolvimento de uma artéria coronária. Procedimentos não eletivos foram mais frequentes para G1-stent (21% contra 9%). A função renal no pós-operatório apresentou-se pior no grupo G2-Revascularização (15% contra 2%). Pacientes G1-stent tiveram menor tempo hospitalização. A recorrência de angina foi maior nos pacientes do G1-stent (11% contra 2%), sem diferença significativa na mortalidade hospitalar. A qualidade de vida no pós-operatório aumentou de 45% para 55% em G2-Revascularização. CONCLUSÃO: A revascularização cirúrgica é o melhor procedimento para pacientes com doença coronariana múltipla, especialmente em pacientes diabéticos: permite a revascularização significativamente mais completa, reduz o número de reinternações por causas cardíacas, reduzindo o retorno da angina e melhora a qualidade de vida após cirurgia, com taxas hospitalares e de mortalidade tardia semelhantes aos obtidos por meio de implante de stent.
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