Surdos: vestígios culturais não registrados na história

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2008

RESUMO

A presente pesquisa consiste em um estudo empregando procedimento das análises narrativas e pesquisas teóricas etnografias que possibilitou a coleta de dados sobre a cultura do povo surdo. Nas análises narrativas possibilitou a reflexão sobre as práticas ouvintistas nas escolas de surdos e resistências do povo surdo contra esta prática, procurando resgatar a cultura surda na história. Nas pesquisas teóricas observou-se o papel fundamental da língua de sinais, o reconhecimento da cultura surda e a construção de sua identidade. Estas metodologias ressaltam a importância da participação dos povos surdos para a construção da história cultural. A tese é escrita num conjunto de textos no estilo acadêmico e estilo ensaio ao mesmo tempo, para deixar emergir os saberes onde entram em cena as memórias das experiências do #ser surdo#, uma visão abrangente em relação ao que ocorre com o povo surdo, especialmente, no campo do colonialismo e dos sistemas opressivos educacionais e dos corpos amordaçados por políticas institucionais. Ao usar o tom ensaístico da escrita, as fronteiras estilísticas estão dialogando em universo que é marcado pela negociação de sentidos, as linguagens que são marcadas por diferentes nuances e muitos elementos que são da ordem também das articulações de uma ordem de linguagem que emerge das instâncias analíticas da memória, da subjetividade e do inconsciente. Com essa pesquisa fazemos reflexões importantes acerca da violência simbólica e física a que os surdos foram sujeitados, traz o papel da família para um campo reflexivo de sua participação, o papel do psicólogo, o papel do professor, entre outros.

ASSUNTO(S)

educacao especial linguagem de sinais surdos - educação historicismo

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