Supressão de plantas daninhas na formação de braquiárias sob três métodos de semeadura

AUTOR(ES)
FONTE

Planta daninha

DATA DE PUBLICAÇÃO

2014-12

RESUMO

O sucesso de sistemas conservacionistas, como o plantio direto, depende da cobertura do solo durante todo o ano, o que é possível através da utilização de plantas de cobertura. Com esse propósito, as espécies do gênero Urochloa têm se destacado em razão de sua rusticidade e tolerância ao déficit hídrico. Almejando a cobertura do solo para o sistema plantio direto, objetivou-se neste estudo avaliar o estabelecimento de duas espécies do gênero Urochloa, em três métodos de semeadura, na supressão de plantas daninhas, bem como a sensibilidade dessas forrageiras ao glyphosate. O delineamento adotado foi o de blocos casualizados, em arranjo fatorial 2 x 3 x 3, no qual o fator A foi composto por Urochloa ruziziensis e Urochloa híbrida CIAT 36087 cv. Mulato II; o fator B foi estabelecido pelos métodos de semeadura a lanço, a lanço com incorporação e em linha; e o fator C foi composto por três doses de glyphosate (0,975, 1,625 e 2,275 kg ha-1 de equivalente ácido). Para determinação da supressão de plantas daninhas, foram realizadas avaliações de produção de fitomassa e cobertura do solo, pelas braquiárias e plantas daninhas, aos 30, 60, 90, 120 e 258 dias após a semeadura. Foram feitas avaliações visuais de eficiência da dessecação aos 7 e 14 dias após a aplicação do herbicida. Conclui-se que a incorporação de sementes de Urochloa se destaca em relação à semeadura a lanço. Urochloa ruziziensis é mais eficiente na produção de massa vegetal, supressão de plantas daninhas, além de ser mais sensível ao herbicida glyphosate.

ASSUNTO(S)

plantio direto integração lavoura-pecuária urochloa sp dessecação glyphosate

Documentos Relacionados