Sucesso do resfriamento e congelamento de sêmen de pirapitinga Brycon nattereri

AUTOR(ES)
FONTE

Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2007-12

RESUMO

Avaliaram-se protocolos de resfriamento e de criopreservação do sêmen de pirapitinga (Brycon nattereri) utilizando-se sêmen diluído em NaCl 154mM, NaCl 200mM, Saad e BTS® e resfriado por sete dias. Cinco diluidores (glicose 277mM, NaCl 154mM, NaCl 200mM, Saad e BTS®) foram combinados com dois crioprotetores (DMSO - dimetilsulfóxido e metilglicol) e usados como meio de congelamento. O sêmen diluído em cada meio foi envasado (palhetas de 0,5ml) e congelado, e a motilidade espermática avaliada após o descongelamento (60°C, 8seg). O sêmen foi novamente congelado em palhetas com diferentes volumes (0,25 e 0,5ml) e descongelados em banho-maria em duas temperaturas (50° e 60°C). As maiores motilidades (48%) foram observadas no sêmen diluído em BTS® e resfriado por sete dias. Motilidade espermática acima de 68% foram observadas no sêmen congelado em NaCl 154mM-metilglicol, BTS®-metilglicol, NaCl 200mM-DMSO e Saad-DMSO. Não houve diferença entre os volumes de palheta nem entre as temperaturas de descongelamento quanto a motilidade espermática. Assim, o sêmen de pirapitinga mantém altas taxas de motilidade quando resfriado em BTS® por até sete dias ou congelado em NaCl 154mM-metilglicol, BTS®-metilglicol, NaCl 200mM-DMSO e Saad-DMSO.

ASSUNTO(S)

peixe diluidores crioprotetores resfriamento criopreservação

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