Spatial distribution of prenatal indicators in the State of Tocantins 2001 to 2015

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Bras. Saude Mater. Infant.

DATA DE PUBLICAÇÃO

13/01/2020

RESUMO

Resumo Objetivos: análise temporal e espacial de indicadores do pré-natal nos municípios do Estado do Tocantins, baseando-se na utilização de intervalos quinquenais dentro do período de 2001 a 2015. Métodos: os indicadores sujeitos a análise foram: média de atendimentos de pré-natal (MAPNG), proporção de pré-natal no primeiro trimestre (PGPNPT) e proporção de gestantes com vacina em dia (PGVD). Utilizaram-se dados da plataforma do DATASUS para espacia-lização dos indicadores mediante Mapas Temáticos, através do software QGIS. Resultados: os indicadores de início do pré-natal no primeiro trimestre e proporção de gestantes com vacina em dia exibiram melhora gradual no indicador após 15 anos de análise, com valores superiores a 75% e 90%, respectivamente, demostrando compatibilidade com o atual cenário nacional. Entretanto, a MAPNG revelou que nenhum munícipio apresentou atendimento superior a 3 no intervalo de 15 anos. Conclusões: dentre os indicadores analisados, a média de atendimentos de pré-natal, embora tenha apresentado melhora no intervalo de 15 anos, é o que apresenta maior deficiência no estado, devendo, portanto, possuir maior foco na atenção primária. Desse modo, enfatiza-se a necessidade de encorajar o desenvolvimento de sistemas de saúde organizados e emprego de ações políticas específicas que permitam a melhora de não apenas esse indi-cador, como também os demais, para melhoria da qualidade do pré-natal.Abstract Objectives: temporal-spatial analysis of prenatal indicators in the municipalities of the state of Tocantins based on the use of five-year intervals from 2001 to 2015. Methods: the indicators subject to analysis were: average prenatal care (APCPW), proportion of prenatal care in the first trimester (PPCFT) and proportion of pregnant women with vaccine on time (PWVT). Data from the DATASUS platform were used for spatialization of indicators through Thematic Maps, using the QGIS software. Results: indicators of proportion of prenatal care in the first trimester and proportion of pregnant women with vaccine on time showed gradual improvement in their indicators after 15 years of analysis, with values above 75% and 90%, respectively, showing compatibility with the current national scenario. However, APCPW has revealed that no municipality had more than 3 prenatal care visits within 15 years. Conclusions: among the indicators analyzed, the average of prenatal care, although it showed improvement in the 15-year interval, is the one with the greatest deficiency in the state and should therefore have a greater focus on primary care. Thus, it emphasizes the need to encourage the development of organized health systems and the use of specific policy actions to improve not only this indicator, but also the others, to improve prenatal quality.

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