Soroprevalência da doença de Chagas em crianças em idade escolar do Estado do Espírito Santo, Brasil, em 1999-2000

AUTOR(ES)
FONTE

Cadernos de Saúde Pública

DATA DE PUBLICAÇÃO

2002-12

RESUMO

Embora o Estado do Espírito Santo não seja considerado endêmico para a doença de Chagas, triatomíneos silvestres que lá ocorrem freqüentemente invadem as casas, com chances de transmissão da doença às pessoas. Avaliou-se o padrão epidemiológico da moléstia no Estado por meio de um inquérito sorológico realizado em 5.243 escolares de 7 a 14 anos de idade, residentes em 17 municípios. Os testes de Imunofluorescência Indireta, Hemaglutinação Indireta e Imunoenzimático (ELISA) foram positivos em apenas uma pessoa, representando 0,019% do total. O resultado foi semelhante aos encontrados por outros autores em investigações anteriores. Concluiu-se que, apesar da intensa destruição da Mata Atlântica ocorrida nas últimas décadas, o padrão epidemiológico da doença de Chagas permanece estável, a julgar pelo resultado dos testes sorológicos.

ASSUNTO(S)

doença de chagas triatominae saúde infantil estudos soroepidemiológicos

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