Soroprevalência da doença de Chagas em crianças em idade escolar do Estado do Espírito Santo, Brasil, em 1999-2000
AUTOR(ES)
Sessa, Paulo Augusto, Pimentel, Ricardo Ramos, Ferreira, Adelson Luiz, Falqueto, Aloísio
FONTE
Cadernos de Saúde Pública
DATA DE PUBLICAÇÃO
2002-12
RESUMO
Embora o Estado do Espírito Santo não seja considerado endêmico para a doença de Chagas, triatomíneos silvestres que lá ocorrem freqüentemente invadem as casas, com chances de transmissão da doença às pessoas. Avaliou-se o padrão epidemiológico da moléstia no Estado por meio de um inquérito sorológico realizado em 5.243 escolares de 7 a 14 anos de idade, residentes em 17 municípios. Os testes de Imunofluorescência Indireta, Hemaglutinação Indireta e Imunoenzimático (ELISA) foram positivos em apenas uma pessoa, representando 0,019% do total. O resultado foi semelhante aos encontrados por outros autores em investigações anteriores. Concluiu-se que, apesar da intensa destruição da Mata Atlântica ocorrida nas últimas décadas, o padrão epidemiológico da doença de Chagas permanece estável, a julgar pelo resultado dos testes sorológicos.
ASSUNTO(S)
doença de chagas triatominae saúde infantil estudos soroepidemiológicos
Documentos Relacionados
- Determinantes da aderência à terapia anti-retroviral combinada em Brasília, Distrito Federal, Brasil, 1999-2000
- Avaliação da qualidade da água e percepção higiênico-sanitária na área rural de Lavras, Minas Gerais, Brasil, 1999-2000
- Estudo de flebotomíneos (Diptera, Psychodidae, Phlebotominae) na zona urbana da cidade de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Brasil, 1999-2000
- Padrões alimentares de crianças menores de cinco anos de idade residentes na capital e em municípios da Bahia, Brasil, 1996 e 1999/2000
- Prevalência de consultas médicas e fatores associados, Pelotas (RS), 1999-2000