Solidão criadora: milonga e processos de subjetivação
AUTOR(ES)
Luiz Carlos Teixeira Bohrer
DATA DE PUBLICAÇÃO
2006
RESUMO
Esta dissertação se propõe a problematizar os modos de vivência da solidão preponderantes na contemporaneidade, em que se configuram conceitos como carência, melancolia e precariedade, aliados à concepção romântica de subjetividade, conferindo um status negativo à solidão. (Justificativa) Fazendo uso de referenciais teóricos de Deleuze, Guattari e Nietzsche, aponta-se para outras formas subjetivas de se relacionar com a solidão, formas estas mais desprendidas da compreensão de um ser humano enfraquecido, vitimizado. (Metodologia) Para tanto, este tema é tratado como um território de implicações múltiplas, sejam elas políticas, históricas, etc., o investigando criticamente. (Hipótese) Além disso, esta investigação se articula com um gênero musical difundido no Rio Grande do Sul e reconhecido enquanto melancólico: a milonga, que tem a solidão como tema freqüente de suas canções. (Resultados) Mesmo sendo reconhecida desta forma, a milonga apresenta variações de perspectiva sobre a solidão, o que entra em consonância com a proposta encontrada nos referenciais teóricos utilizados, servindo como máquina de produção de uma solidão aberta ao devir a partir da intensificação das experiências de si
ASSUNTO(S)
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ACESSO AO ARTIGO
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