"Só por formalidade": a interação entre os saberes antropológico, jurídico e judicial em um "Juicio Penal"
AUTOR(ES)
Eilbaum, Lucía
FONTE
Horiz. antropol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012-12
RESUMO
Neste artigo proponho-me a refletir sobre minha participação em um "juicio" contra seis policiais, acontecido na cidade de La Plata, na Argentina. A partir do meu envolvimento como "testigo" e do acompanhamento da audiência, identifico a confluência de três saberes distintos: o antropológico, o jurídico e o judicial. A partir dessa distinção, proponho pensar a relação entre fatos e leis como própria de diferentes saberes e, portanto, tendo diferentes graus de legitimidade e de verossimilhança no âmbito dos tribunais. Meu objetivo é mostrar que, no "juicio" do qual participei, o saber antropológico, o jurídico e o judicial apresentaram sensibilidades jurídicas, relativas às posições e interesses defendidos e aos fazeres específicos que eles representam.
ASSUNTO(S)
antropologia etnografia judicial jurídico
Documentos Relacionados
- ¿Crisis de identidad del juicio penal?
- "Só pega essa doença quem quer"? : tramas entre gênero, sexualidade e vulnerabilidade à infecção pelo HIV/aids
- "Só é fracassado quem quer": a subjetividade loser na literatura de autoajuda
- Ensino Jurídico, um tesouro a descobrir: a construção de alternativas pedagógicas e metodológicas a partir da reforma do Ensino Jurídico (e Jurídico-Penal)
- O crack em um cenário empedrado: articulações entre os discursos jurídico, médico e midiático