Situação socioeconômica, tempo de tela e de permanência na escola e o consumo alimentar de crianças
AUTOR(ES)
Viola, Poliana Cristina de Almeida Fonseca; Ribeiro, Sarah Aparecida Vieira; Carvalho, Roberta Rejane Santos de; Andreoli, Cristiana Santos; Novaes, Juliana Farias de; Priore, Silvia Eloiza; Carvalho, Carolina Abreu de; Franceschini, Sylvia do Carmo Castro
FONTE
Ciência & Saúde Coletiva
DATA DE PUBLICAÇÃO
2023
RESUMO
Resumo Este estudo objetivou avaliar a associação de fatores sociodemográficos e estilo de vida com consumo de alimentos in natura ou minimamente processados (INMP), ultraprocessados (AUP) e frutas e hortaliças. Trata-se de estudo transversal com 403 crianças de 4 a 7 anos de uma coorte retrospectiva. Variáveis sociodemográficas e estilo de vida foram investigadas através do questionário sociodemográfico. O consumo alimentar foi avaliado por três registros alimentares. Empregaram-se análises de regressão linear bivariadas e multivariadas para analisar as associações. Crianças com menor renda apresentaram maior consumo de alimentos INMP e menor consumo de AUP. Menor tempo de permanência na escola associou-se ao menor consumo de alimentos INMP e maior consumo de AUP. Crianças com maior tempo de tela e com pais de menor escolaridade, consumiram menos frutas e hortaliças. Fatores sociodemográficos desfavoráveis se associaram ao melhor perfil de consumo de alimentos segundo o nível de processamento, exceto para frutas e hortaliças. O maior tempo de permanência na escola e menor tempo de tela contribuíram para uma alimentação mais saudável.
Documentos Relacionados
- Caracterização socioeconômica, antropométrica e alimentar de obesos graves
- Densidade racial e a situação socioeconômica, demográfica e de saúde nas cidades brasileiras em 2000 e 2010
- POSIÇÃO SOCIOECONÔMICA, IDADE E CONDIÇÃO DE SAÚDE NO BRASIL
- Fatores determinantes no tempo de tela de crianças na primeira infância
- Entre kronos e kairós: o sentido e as implicações da ampliação do tempo de permanência dos estudantes na escola