Sistemas de tutoramento e espaçamentos de plantio na produção de feijão de metro

AUTOR(ES)
FONTE

Hortic. Bras.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-10

RESUMO

RESUMO A otimização de espaçamentos de plantio, bem como o uso de sistemas de tutoramento de plantas, são práticas culturais que têm melhorado a eficiência produtiva de várias espécies de hortaliças. Objetivou-se com este trabalho avaliar a produção do feijão de metro conduzido em diferentes sistemas de tutoramento e espaçamentos. O experimento foi conduzido no delineamento em blocos ao acaso, em esquema fatorial (4x3), com quatro repetições. O primeiro fator foi constituído por quatro formas de tutoramento [fitilho vertical (FV), “V” normal (VN), “V” invertido (VI) e rasteiro (R)]. O segundo fator foi constituído por três espaçamentos entre plantas (20; 40; e 60 cm) mantendo-se fixo o espaçamento entre linhas de cultivo em 1 m. Foram avaliados a precocidade de produção (ciclo de cultivo); número de vagens, massa de grãos e de vagens por planta; comprimento de vagens; número de grãos e massa de grãos por vagem; produtividade de grãos e de vagem. Também foram avaliadas as trocas gasosas, bem como o custo de implantação de cada um dos tratamentos. A densidade de 50.000 plantas/ha (espaçamento 20 cm) foi a que proporcionou a maior produtividade nos sistemas FV e VI, com 9,10 e 6,72 t/ha, além de promover maior renda líquida ao produtor, com médias de aproximadamente 23 e 15 mil reais acima do sistema R. Para as variáveis de trocas gasosas, houve redução na fotossíntese líquida com o incremento da densidade. Indica-se a utilização de maiores densidades de plantio combinadas com o uso dos sistemas de tutoramento FV e VI em detrimento ao sistema R, por gerarem maior produtividade e receita líquida ao produtor.

ASSUNTO(S)

vigna ungiculata var. sesquipedalis rasteiro trocas gasosas custo de implantação fitilho vertical

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