Sincope em pacientes com epilepsia farmaco resistente sem doenca cardiovascular aparente
AUTOR(ES)
Alves-Leon, Soniza Vieira, Pinto, Moises Pereira, Andraus, Maria Emilia Cosenza, Pereira, Valeria Coelho Santa Rita, Meira, Isabella D'Andrea, Oliveira, Raquel de Carvalho, Villas Boas, Shaylla, Rego, Claudia Cecilia da Silva, Souza, Jorge Paes Barreto Marcondes de, Pedrosa, Roberto Coury
FONTE
Arq. Neuro-Psiquiatr.
DATA DE PUBLICAÇÃO
01/12/2013
RESUMO
Epilepsia e síncope são condições clínicas com alta prevalência na população geral e, às vezes, o diagnóstico diferencial entre elas é difícil. Objetivo Investigar a frequência de síncope em pacientes diagnosticados com epilepsia fármaco resistente (EFR), sem doença cardíaca aparente; investigar a relação entre alterações clínicas e eletrencefalográficas; verificar o papel do teste de inclinação (TI). Método Estudo aberto prospectivo, realizado de 2004 a 2006, incluindo 35 pacientes consecutivos do Programa de Epilepsias do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, diagnosticados com EFR, sem doença cardíaca aparente. Resultados A frequência de síncope foi de 25,7% (n=9), com prevalência significativa em mulheres. Síncope vasovagal (SVV) foi o diagnóstico mais frequente. Conclusão Encontramos uma significativa associação entre síncope e a presença de sintomas autonômicos (p=0,005). O TI tem importante papel no diagnóstico diferencial de pacientes com diagnóstico de EFR que apresentam sintomas autonômicos, a despeito de alterações eletrencefalográficas e de ressonância magnética do crânio.
ASSUNTO(S)
epilepsia farmaco-resistente epilepsia teste de inclinacao pseudocrises
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