Sífilis gestacional e congênita: características maternas, neonatais e desfecho dos casos
AUTOR(ES)
Soares, Larissa Gramazio, Zarpellon, Bruna, Soares, Leticia Gramazio, Baratieri, Tatiane, Lentsck, Maicon Henrique, Mazza, Verônica de Azevedo
FONTE
Rev. Bras. Saude Mater. Infant.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-12
RESUMO
Resumo Objetivos: descrever a ocorrência de sífilis gestacional e congênita em Guarapuava - PR, segundo características maternas, neonatais e desfecho dos casos. Métodos: estudo transversal, retrospectivo, realizado em Guarapuava/PR, com dados secundários coletados no laboratório de análises clínicas e Sistema de Informação de Notificação Compulsória, coletados entre outubro/2015 e agosto/2016, as variáveis foram descritas por meio de frequências absoluta e relativa. Resultados: dos 40 RN filhos de gestantes com sífilis 30,0% tiveram sífilis congênita. As variáveis que se mostraram associadas foram: trimestre gestacional de realização do exame positivo (p=0,008), número de consultas pré-natal (p=0,041), estratificação do risco gestacional (p= 0,041) e tratamento do parceiro (p<0,001). As variáveis que se mostraram associadas a ocorrência de sífilis congênita foram: classificação do risco ao nascer (p=0,004) e realização do exame VDRL no sangue periférico do RN (p=0,004). Conclusões: é necessário fortalecimento do pré-natal, com a captação precoce da gestante pela Atenção Básica, ampliação da cobertura diagnóstica e tratamento oportuno e adequado da gestante e parceiro, como medida profilática de uma possível reinfecção.
ASSUNTO(S)
sífilis gestantes doenças sexualmente transmissíveis
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