Sífilis congênita no Ceará: análise epidemiológica de uma década
AUTOR(ES)
Costa, Camila Chaves da, Freitas, Lydia Vieira, Sousa, Deise Maria do Nascimento, Oliveira, Lara Leite de, Chagas, Ana Carolina Maria Araújo, Lopes, Marcos Venícios de Oliveira, Damasceno, Ana Kelve de Castro
FONTE
Rev. esc. enferm. USP
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-02
RESUMO
O presente trabalho objetivou avaliar a incidência da sífilis congênita no Ceará de 2000 a 2009; descrever o perfil epidemiológico das gestantes cujos recém-nascidos tiveram sífilis congênita e verificar a realização do pré-natal e do tratamento dos seus parceiros. Trata-se de estudo documental, realizado em julho de 2010 a partir do banco de dados disponível no Núcleo de Informação e Análise em Saúde, que contém as informações das fichas do Sistema Nacional de Agravos de Notificação. Foram notificados 2.930 casos de sífilis congênita, demonstrando uma série histórica ascendente ano a ano. A maioria das gestantes realizou pré-natal (2.077; 70,9%), possuía de 20 a 34 (1.836; 62,7%) anos, nenhuma ou pouca escolaridade (1.623; 55,4%), O tratamento inadequado das gestantes e a falta de tratamento dos parceiros mostraram-se como realidade no SUS-CE. A incidência de sífilis congênita é um indicador da qualidade da assistência pré-natal. Logo, seu aumento nos últimos dez anos ressalta a necessidade de ações voltadas para seu controle.
ASSUNTO(S)
sífilis congênita cuidado pré-natal vigilância epidemiológica enfermagem materno-infantil
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