Serum sclerostın levels ın chronıc otıtıs medıa wıth and wıthout cholesteatoma

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Assoc. Med. Bras.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2020-07

RESUMO

RESUMO OBJETIVO A esclerostina é uma glicoproteína que desempenha um papel catabólico no osso e também envolve a regulação do metabolismo ósseo, aumentando a reabsorção óssea osteoclástica. Neste estudo, os níveis séricos de esclerostina foram medidos em otite média crônica (OMC) com e sem colesteatoma, e presumiu-se se que ela poderia ter um papel na etiopatogênese da reabsorção óssea. MÉTODOS Um total de 44 pacientes com otite média crônica colesteatomatosa (OMCc) (n=22), não colesteatomatosa (OMCnc)(n=22) foram incluídos neste estudo, e 26 voluntários saudáveis e sem doenças crônicas do ouvido constituíram o grupo de controle (n=26). RESULTADOS Não foi encontrada diferença significativa em termos de níveis séricos de iPTH, ALP e vitamina D entre OMCnc, OMCc e o grupo de controle. Foi encontrada uma diferença significativa em termos de níveis séricos de esclerostina, Ca e P entre OMCnc, OMCc e o grupo de controle (p<0,05). Os níveis séricos de esclerostina nos grupos de estudo foram significativamente mais altos, mas os níveis séricos de Ca e P foram significativamente mais baixos em comparação com o grupo de controle. CONCLUSÃO Acreditamos que as concentrações séricas de esclerostina, significativamente maiores em pacientes com OMCc e OMCnc em relação aos controles saudáveis, estão associadas à erosão óssea. Há necessidade de mais estudos com amostras maiores para determinar a relação entre esclerostina e erosão óssea no colesteatoma, já que essas pesquisas podem ajudar a estabelecer medidas preventivas contra o colesteatoma e novas metas para o desenvolvimento de tratamentos não cirúrgicos.

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