Seleção de Grades para Mapeamento de Plantas Daninhas

AUTOR(ES)
FONTE

Planta daninha

DATA DE PUBLICAÇÃO

2015-06

RESUMO

Este trabalho objetivou avaliar o grau de semelhança apresentado pelos mapas temáticos gerados por diferentes grades amostrais de plantas espontâneas em uma área agrícola comercial com 7,95 hectares. Realizou-se a contagem de monocotiledôneas e dicotiledôneas nas safras 2012/2013 e 2013/2014, antes do plantio da soja, período de pousio após a colheita de trigo de ambos os anos. Foi gerada uma grade regular de 10 x 10 m para amostragem das invasoras, utilizada como referência, sendo feita a contagem em 1 m² de cada ponto amostral, totalizando 795 amostras em cada ano, comparadas com grades regulares de 30 e 50 m, geradas a partir da exclusão de dados da grade padrão. Foram retiradas 22 amostras compostas de solo a profundidade de 0 -20 cm para correlacionar atributos do solo com plantas espontâneas. Para a geração dos mapas temáticos, utilizou-se o interpolador inverso do quadrado da distância; na comparação dos mapas gerados a partir de cada grade com o mapa de referência, utilizou-se o índice kappa para avaliar a perda de qualidade dos mapas ao se diminuir o número de pontos amostrais. Observou-se que as perdas de qualidade dos mapas foram menores em 2013, em relação a 2012, quando reduzida a densidade amostral de pontos. As grades de 30 x 30 m descreveram de forma satisfatória os dados de infestação das dicotiledôneas, e as grades de 50x50 m descreveram adequadamente as infestações de plantas espontâneas de monocotiledôneas, quando comparadas com a grade padrão de 10 x 10 m.

ASSUNTO(S)

agricultura de precisão grades amostrais ervas daninhas

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