Seis anos de atendimento em trauma facial: análise epidemiológica de 355 casos
AUTOR(ES)
Carvalho, Thiago Bittencourt Ottoni, Cancian, Launa Renata Londero, Marques, Caroline Gabriele, Piatto, Vânia Belintani, Maniglia, José Victor, Molina, Fernando Drimel
FONTE
Brazilian Journal of Otorhinolaryngology
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010-10
RESUMO
Traumas faciais são frequentes em emergências requerendo o diagnóstico de fraturas e lesões associadas. OBJETIVO: Avaliar dados epidemiológicos de atendimento em trauma facial. MATERIAL E MÉTODOS: Foram revisados 335 prontuários de pacientes com trauma facial tratados pelo Serviço de Otorrinolaringologia, no período de Janeiro de 2002 a Dezembro de 2008. Os seguintes dados foram coletados: idade, gênero, etiologia, local anatômico da fratura, lesão associada, consumo de álcool, tratamento e hospitalização. FORMA DO ESTUDO: Estudo de casos retrospectivo em corte longitudinal histórico. RESULTADOS: A maioria dos pacientes são homens adultos jovens (p<0,005) com uma proporção masculino:feminino de 4:1 (p<0,05). Violência interpessoal é a causa mais prevalente de trauma facial (27,9%) seguida de acidente automobilístico (16,6%) (p<0,05). Mandíbula é o osso facial fraturado mais prevalente (44,2%) seguido pela fratura nasal (18,9%) (p<0,05). Houve consumo de álcool em 41,1% dos pacientes com uma proporção masculino:feminino de 11,2:1 (p<0,05). Setenta e sete por cento dos pacientes necessitaram de intervenção cirúrgica (p<0,05) e 84,5% foram hospitalizados (p<0.05). CONCLUSÃO: Homens adultos jovens são as vítimas mais prevalentes em trauma facial e a violência interpessoal é a responsável pela maioria das lesões faciais. A maioria dos casos de traumatismo facial está associada ao consumo de álcool. Estudos posteriores serão sempre necessários a fim de permitir uma clara compreensão da tendência na etiologia do trauma facial.
ASSUNTO(S)
epidemiologia ossos faciais traumatismos faciais
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