Saúde e lazer: impasses na construção da cidadania do idoso

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2006

RESUMO

A população idosa brasileira vem apresentando um quadro de crescimento acelerado chamando a atenção da sociedade e dos poderes público para suas necessidades e demandas. Por outro lado, as precárias condições financeiras da maioria dessas pessoas não possibilitam uma melhor qualidade de vida vindo a repercutir nas suas condições de saúde. Por sua vez os serviços de saúde, voltados a esse segmento populacional, não vêm atendendo a finalidade da Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa ao definir a importância de um envelhecimento saudável e ativo, principalmente quando direcionados à população de baixa renda. Por sua vez, os programas de lazer implementados para os idosos, nem sempre vêm atendendo as camadas mais pobres que montam suas próprias estratégias para suprir suas necessidade nessa área. Objetivando aferir os obstáculos a serem transpostos pelos idosos no exercício de sua cidadania, nas suas demandas de lazer e saúde, buscamos identificar as condições e regularidades da prática do lazer e a relação deste com as condições de saúde dos atores estudados. Nossa hipótese é a de que apesar da promulgação de um significativo aporte jurídico-institucional (leis e estatuto), o idoso não assumiu ainda seu status de cidadão, usufruindo de direitos sociais de saúde e lazer garantidos na legislação. O estudo descritivo com dados quantitativos é a resultante do levantamento realizado através do cadastro de 98 participantes, de ambos os sexos, do Projeto Promoção da Saúde do Núcleo de Atenção ao Idoso, desenvolvido pela Universidade da Terceira Idade da Universidade do Estado do Rio de Janeiro UnATI/UERJ, cadastrados no período de 2000 a 2005, residentes nos bairros da Tijuca, Vila Isabel, Maracanã, Grajaú e Andaraí, que compõem a Área de Referência (AR 2).

ASSUNTO(S)

envelhecimento cidadania lazer saúde servico social idosos ageing citizenship leisure health

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