Saúde bucal de idosos: rastreio de lesões dos tecidos moles na prevenção do câncer bucal

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. esc. enferm. USP

DATA DE PUBLICAÇÃO

23/11/2018

RESUMO

RESUMO Objetivo: Detectar agravos aos tecidos moles orais em pessoas idosas. Método: Estudo quantitativo, analítico, transversal, realizado. As entrevistas individuais abordaram idade, sexo, estado civil, renda e educação. O Indicador Comunitário de Saúde Bucal foi utilizado para detectar agravos aos tecidos moles orais e sua localização. Resultados: A maioria dos 821 participantes tinha entre 60 e 100 anos, era mulheres (580; 70,6%), com até 5 anos de escolaridade (401; 48,8%), analfabeta (201; 24,5%), aposentada (608; 74,1%), recebia até dois salários (701; 85,4%) e 604 (73,6%) usava prótese dentária. Os agravos incluíram manchas vermelhas (152; 55,9%), bolhas (58; 21,3%), lesões e/ou feridas (39; 14,3%) e manchas brancas (30; 11%). As localizações foram palato (167; 61,4%), gengivas (62; 22,8%), bochechas (39; 14,3%), língua (15; 5,5%); lábios (15; 5,5%) e assoalho da boca (12; 4,4%). As localizações estiveram associadas à idade (p <0,001), aposentadoria (p = 0,005), escolaridade (p = 0,010), próteses (p <0,001) e manchas vermelhas (p <0,001). Conclusão: Rastrear agravos aos tecidos moles e encaminhar idosos com suspeita de lesões malignas à equipe de saúde devem ser medidas de identificação e prevenção do câncer bucal. Além disso, os profissionais de saúde devem conscientizar os idosos da importância de exames preventivos regulares.

ASSUNTO(S)

epidemiologia saúde bucal idoso neoplasias bucais

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