Salve o Rosário, o Rosário Salve: Sentidos e modos de viver das populações negras no Brasil central.

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2005

RESUMO

A grande presença de práticas sociais, como as celebrações marcadas pelas presenças dos ternos de congos, moçambiques, catupés, vilões dentre outros, em algumas cidades das regiões do Triângulo Mineiro, partes do Alto Paranaíba e do sudeste de Goiás, perfazem uma área do Braisl central, marcada pelas ações de homens e mulheres negros como poucas outras. Da visualizção das iniciativas desses sujeitos diversas indagações históricas fizeram-se notar, culminando na tentativa de compreensão de quais eram os sentidos e os valores que organizavam os esforços e a dedicação daquelas pessoas, junto àquelas atividades, em meio a profusão de outras formas de ser e de compreender-se naquelas localidades. Com a pesquisa pautada nas entrevistas e observações de aspectos da vida de um grande número de pessoas envolvidos com as comemorações de Nossa Senhora do Rosário e do Treze de Maio, elementos diversos impeliam-me a pensar acerca da possível existência de um amplo conjunto de saberes e intenções que permitiam pensar numa práxis e na defesa de um jeito de ser há tempos, habilmente, defendidos nesses espaços. As opções dos homens e mulheres negros, as soluções construídas ao longo de suas existencias aconteciam num diálogo profundo com as convicções advindas de outros tempos e momentos, devidamente atualizadas e transpostas a nova condição de lidar com as demandas desse novo tempo, sempre numa relação dialógica com as demais intenções e pretensões dos demais grupos dessas cidades, nunca a parte

ASSUNTO(S)

negros - brasil, centro população negra interações culturais práticas sociais modos de vida historia do brasil

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