Ritidoplastia subperiosteal: cinco anos de experiência
AUTOR(ES)
Patrocínio, Lucas Gomes, Patrocínio, José Antônio, Couto, Hugo Gonçalves, Souza, Hélio Muniz de, Carvalho, Paulo Márcio Coelho
FONTE
Revista Brasileira de Otorrinolaringologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2006-10
RESUMO
Na ritidoplastia clássica, o centro médio da face melhora pouco. A correção estética da ptose da proeminência malar, do acentuado sulco nasolabial e da linha do jaw, em grande parte dos casos, requer um acesso diferente, adotando a técnica de ritidoplastia subperiosteal. OBJETIVO: Demonstrar a casuística e avaliar os resultados e complicações com a técnica de ritidoplastia subperiosteal no nosso serviço. PACIENTES E MÉTODOS: De janeiro de 2001 a dezembro de 2005, 25 pacientes, entre 44 e 60 anos de idade, 24 do sexo feminino, foram submetidos à ritidoplastia subperiosteal. Retrospectivamente foram avaliados resultados e complicações. RESULTADOS: Destes, 20 apresentaram resultados satisfatórios, 4 apresentaram déficit estético notado tanto pelo paciente quanto pelo cirurgião e 1 apresentou déficit estético necessitando cirurgia revisional. Todos os pacientes apresentaram melhora do sulco nasolabial, eminência malar e melhor definição da linha do jaw. A cirurgia revisional foi necessária em um paciente que referia pouca melhora. Quatro pacientes apresentaram uma retração de pele na região malar em decorrência das suturas de suspensão. Um paciente apresentou paralisia transitória do ramo frontal do nervo facial. CONCLUSÃO: A ritidoplastia subperiosteal com acesso temporal se mostrou uma técnica que produz resultados satisfatórios na grande maioria dos casos.
ASSUNTO(S)
cirurgia plástica endoscopia ritidoplastia subperiosteal
Documentos Relacionados
- Neoplasias do intestino delgado: experiência de cinco anos
- Neoplasia colorretal até 40 anos: experiência em cinco anos
- Mieloma múltiplo: experiência de cinco anos em um Hospital Universitário
- Exercício aeróbico durante a hemodiálise: relato de cinco anos de experiência
- Revascularização total do miocárdio sem circulação extracorpórea: cinco anos de experiência