RESULTADOS DA COLECISTECTOMIA LAPAROSCÓPICA EM PACIENTES COM DOENÇA BILIAR EM UM HOSPITAL DE NÍVEL SECUNDÁRIO

AUTOR(ES)
FONTE

ABCD, arq. bras. cir. dig.

DATA DE PUBLICAÇÃO

21/06/2018

RESUMO

RESUMO Racional: A colecistectomia laparoscópica é a operação mais comum do aparelho digestivo. É considerada como o tratamento padrão-ouro para colecistolitíase. Objetivo: Avaliar o resultado dela quanto ao tempo de internação, complicações, morbidade e mortalidade em um hospital secundário. Métodos: Foram analisados retrospectivamente dados de 492 doentes submetidos à colecistectomia laparoscópica. Os dados demográficos, as comorbidades, operação abdominal prévia, conversão para colecistectomia laparotômica, tempo cirúrgico, complicações intra e pós-operatórias e internação hospitalar foram coletados e analisados a partir dos prontuários. Resultados: Dos 492 pacientes, 386 (78,5%) eram mulheres e 106 (21,5%) homens. A idade média foi de 49,35±8,68 anos. O tempo operatório médio foi de 65,94±11,52 min. Vinte e quatro casos (4,9%) foram convertidos em laparotomia quatro devido à anatomia obscura (0,8%), 11 por dissecção difícil no triângulo de Calot (2,2%) e nove por sangramento (1,8%). Doze (2,4%) casos apresentaram vazamento biliar, sendo sete (1,4%) devido a ruptura parcial do ducto biliar comum, e os outros cinco por soltura da clipagem do ducto cístico. A média de internação foi de 2,6±1,5 dias. Vinte e um (4,3%) pacientes desenvolveram infecção da ferida. Hérnia do local dos portais foi detectada em nove (1,8%) pacientes. Não houve casos de lesão intestinal ou cálculos biliares soltos na cavidade. Não houve mortalidade Conclusões: Colecistectomia laparoscópica é operação segura e eficaz no tratamento da colecistolitíase e pode ser realizada com morbidade aceitável em hospitais secundários.

ASSUNTO(S)

colecistectomia laparoscpia colelitíase complicações

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