RESULTADO DO TRATAMENTO NÃO CIRÚRGICO DO DEDO EM MARTELO
AUTOR(ES)
Barrios, Stephan Alejandro Dávalos; Serrano, Arturo Felipe de Jesús Sosa; Herrera, Jorge Alberto Gama; Berumen, Maria Fernanda Ramírez; Atanasio, Jose Manuel Pérez
FONTE
Acta ortop. bras.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2020-08
RESUMO
RESUMO Objetivo: Estabelecer a associação entre a angulação inicial e residual da articulação interfalângica distal em casos de dedo em martelo tratados de forma conservadora. Métodos: Estudo observacional, prospectivo, descritivo e analítico desenvolvido com pacientes que apresentavam dedo em martelo fechado, sem complicações, no período de janeiro a dezembro de 2017. Foram realizadas duas medidas na articulação interfalângica distal, no trauma inicial e seis semanas após o tratamento conservador. Todos foram classificados de acordo com a Classificação Crawford e o Risco Relativo (RR) foi calculado. Resultados: Foram estudados 43 pacientes, dos quais 53,48% apresentaram resultados excelentes. A amostra foi dividida em dois grupos: um com < 30º de angulação interfalângica distal inicial, com 28% de angulação residual, e outro com > 30º, apresentando 72,22% de angulação residual. O risco relativo de apresentar angulação residual em pacientes com 30º de angulação inicial da articulação interfalângica distal foi de 2,99 (IC 95%) com um valor de p = 0,0059. Conclusão: Sugere-se que os pacientes com angulação inicial da articulação interfalângica distal superior a 30º têm maior probabilidade de apresentar angulação residual com tratamento conservador. Nível de Evidência IV, Série de casos.
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