Ressonância magnética para avaliação dos limites dos campos clássicos de radioterapia em pacientes portadoras de neoplasia maligna de colo uterino
AUTOR(ES)
Freire, Geison Moreira, Dias, Rodrigo Souza, Giordani, Adelmo José, Ribalta, Julisa Chamorro Lascasas, Segreto, Helena Regina Comodo, Segreto, Roberto Araujo
FONTE
Radiologia Brasileira
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010-06
RESUMO
OBJETIVO: Avaliar os limites de campo padronizados para radioterapia de neoplasia maligna de colo uterino com o uso de ressonância magnética e verificar a importância deste exame na redução de possíveis erros de planejamento com técnica convencional. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram analisados, retrospectivamente, exames de ressonância magnética do planejamento de 51 pacientes tratadas devido a neoplasia de colo uterino. Os parâmetros estudados foram limites anterior e posterior no corte sagital. RESULTADOS: Observou-se, no corte sagital das ressonâncias magnéticas, que o limite de campo anterior apresentou-se inadequado em 20 (39,2%) pacientes e que houve perda geográfica em 37,3% dos casos no limite posterior. A inadequação de ambos os limites de campo não se relacionou com parâmetros clínicos como idade das pacientes, estadiamento, tipo e grau histológico. CONCLUSÃO: A avaliação dos limites de campo padronizados pela literatura com o uso de ressonância magnética mostrou altos índices de inadequação dos limites do campo lateral, assim como a importância do uso deste exame no planejamento radioterápico de pacientes portadoras de câncer de colo uterino com a finalidade de reduzir a perda geográfica no volume alvo de tratamento.
ASSUNTO(S)
câncer de colo uterino radioterapia imagem por ressonância magnética perda geográfica volume tumoral
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