Ressonância magnética funcional de memória: onde estamos e onde podemos chegar
AUTOR(ES)
Branco, Daniel, Costa, Jaderson Costa da
FONTE
Journal of Epilepsy and Clinical Neurophysiology
DATA DE PUBLICAÇÃO
2006-03
RESUMO
INTRODUÇÃO: Ressonância functional (fMRI) é uma técnica capaz de substituir o teste de Wada como teste padrão de lateralização de memória. Atualmente, a fMRI já pode ser utilizada para estimar a lateralização de memória nos lobos temporais mediais, mas algumas variáveis devem ser tratadas de forma a garantir uma melhor qualidade dos resultados, como a intensidade do campo magnético e o paradigma utilizado. OBJETIVOS: Neste artigo, nós revisamos os últimos avanços em neuroimagem functional de memória e buscamos esclarecer o futuro papel da fMRI no planejamento pré-operatório na cirurgia da epilepsia. CONCLUSÕES: Atualmente, paradigmas em bloco ainda são preferíveis (em vez de paradigmas relacionados a eventos e outras abordagens) e os pacientes devem ser comparados a um grupo controle, de forma que os índices de lateralização estimados possam ser clinicamente úteis. A fMRI de memória evoluirá pelo uso de campos magnéticos de alta intensidade (3T) e pelo uso de novas abordagens matemáticas para cálculo dos índices de lateralização. No futuro, ela será combinada com outras técnicas de mapeamento functional, tais como a tratografia, o EEG intracraniano, e a magnetoencefalogragia, para produzir mapas multi-modalidade. Em vez de simples figuras, no futuro, os mapas de memória serão apresentados mais provavelmente na forma de filmes funcionais.
ASSUNTO(S)
epilepsia memória ressonância funcional cirurgia da epilepsia
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