Respostas quantitativas e qualitativas de Catharanthus roseus à salinidade e biofertilizante
AUTOR(ES)
Neves, Antônia L. R., Lacerda, Claudivan F. de, Oliveira, Adriana C. de, Sousa, Carlos H. C., Oliveira, Francisco I. F., Ribeiro, Maria da S. de S.
FONTE
Rev. bras. eng. agríc. ambient.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2018-01
RESUMO
RESUMO O desenvolvimento da agricultura no semiárido nordestino depende, sobretudo, da exploração correta e do uso eficiente dos recursos naturais. Objetivou-se avaliar os efeitos do uso de águas salinas, em solo adubado com biofertilizante bovino, sobre as respostas morfofisiológicas e na qualidade (análise sensorial) de plantas de Boa noite (Catharanthus roseus). Usou-se o delineamento inteiramente casualizado com tratamentos arranjados em parcelas subdivididas, sendo as parcelas formadas por cinco níveis de salinidade da água de irrigação (0,5; 2,5; 5,0; 7,5 e 10 dS m-1) e as subparcelas por duas frequências de aplicação da dose de 150 mL de biofertilizante bovino líquido por vaso (dividida em uma e cinco vezes), com cinco repetições. As variáveis analisadas foram: trocas gasosas foliares índice relativo de clorofila, biometria, matéria seca de folhas, hastes, flores e raízes e análise sensorial (aparência geral e preferência dos compradores). Com as análises quantitativas (crescimento e fisiológicas) e qualitativas (análise sensorial), notou-se que plantas de Catharanthus roseus de cor branca podem ser produzidas utilizando-se água salina em nível de 2,5 dS m-1, sendo as plantas deste tratamento as preferidas dos julgadores na análise sensorial. A frequência de aplicação do biofertilizante não atenuou os efeitos da salinidade. Desta forma, pode-se aplicar o biofertilizante bovino líquido de uma única vez, diminuindo custos.
ASSUNTO(S)
plantas ornamentais tolerância à salinidade análise sensorial
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