Respostas fisiológicas da rúcula consorciada com nirá sob diferentes arranjos e épocas de cultivo

AUTOR(ES)
FONTE

Horticultura Brasileira

DATA DE PUBLICAÇÃO

2022

RESUMO

RESUMO No consórcio entre hortaliças pouco se conhece sobre as respostas fisiológicas. Conhecer o comportamento fisiológico é fundamental para avaliar a eficiência dessas espécies. Sendo assim, objetivou-se avaliar as respostas fisiológicas da rúcula consorciada com nirá sob diferentes arranjos espaciais e épocas de cultivo. O experimento foi conduzido no delineamento em blocos casualizados, em esquema de parcela subdividida, com os arranjos de cultivo {T1 = monocultivo de rúcula; T2 = duas linhas de rúcula com três de nirá (2R:3N); T3 = duas linhas de rúcula e duas de nirá (2R:2N); T4 = duas linhas de rúcula e uma de nirá (2R:1N)}, nas parcelas e as épocas de cultivo nas subparcelas (24 de julho e 03 de setembro). Avaliou-se a taxa de fotossíntese líquida, condutância estomática, transpiração, concentração interna de CO2, eficiência do uso da água, área foliar e produtividade. A maior taxa de fotossíntese líquida foi observada no arranjo 2R:3N para a primeira época de cultivo. A transpiração, condutância estomática e concentração de carbono interna foram menores na segunda época de cultivo. As eficiências intrínseca e instantânea do uso da água foram maiores na segunda época de cultivo. A rúcula em monocultivo e o cultivo consorciado 2R:1N alcançaram produtividade semelhante. As respostas fisiológicas da rúcula não foram influenciadas pelos arranjos de cultivo com nirá, indicando que a cultura pode ser arranjada sem prejuízo à eficiência do processo fotossintético. O consórcio 2R:1N possibilitaram o melhor desempenho produtivo na primeira época de cultivo.

Documentos Relacionados