Resposta circulatória inicial após ortostatismo ativo na doença de Parkinson sem hipotensão ortostática típica
AUTOR(ES)
Delgado, Guillermo, Estañol, Bruno, Rodríguez-Violante, Mayela, González-Hermosillo, Jesús Antonio, Infante-Vázquez, Óscar
FONTE
Arq. Neuro-Psiquiatr.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2014-03
RESUMO
Apesar da resposta circulatória ao estresse ortostático já foi estudada em pacientes com doença de Parkinson sem hipotensão ortostática típica (PD-TOH), não há uma resposta inicial que é exclusivamente associada com o ortostase ativa (AS). Portanto, buscou-se avaliar esta resposta e compará-la à observada em jovens saudáveis (YHC). Método Em 10 PD-TOH pacientes (8 homens, 60±7 anos, Hoehn e Yahr ≤3) as mudanças na pressão arterial sistólica (PAS) e da frequência cardíaca que ocorrem nos primeiros 30 segundos (seg) de pé foram examinados. Ambos parâmetros foram monitorizados continuamente através do método Peňáz e os critérios de Wesseling. Os pontos de amostragem foram escolhidos com base em estudos anteriores. Estes pontos foram comparados com os de 10 YHC (32±8 anos). Resultados O principal achado deste estudo foi o aumento do tempo entre o início de AS e rebote sistólica no grupo PD-TOH (24±4 vs 19±3 seg, p<0,05). Conclusão Este atraso pode refletir uma latência prolongada na resposta da resistência vascular mediado pelo barorreflexo, mas outros estudos são necessários para confirmar esta hipótese preliminar.
ASSUNTO(S)
doença de parkinson sistema nervoso autônomo hipotensão ortostática hemodinâmica fenômenos fisiológicos cardiovasculares
Documentos Relacionados
- Avaliação da resposta cutânea simpática na Doença de Parkinson
- Instabilidade postural na doença de Parkinson ? 120 anos após Charcot
- Fatores associados à hipotensão ortostática em adultos: estudo ELSA-Brasil
- A Hipotensão Ortostática Infrequente no Brasil: Estamos Subestimando o Problema?
- Manejo medicamentoso após estimulação subtalâmica na doença de Parkinson: uma perspectiva fenotípica