RESPOSTA À SIGATOKA AMARELA E DESENVOLVIMENTO VEGETATIVO DE GENÓTIPOS DE BANANEIRA NOS TABULEIROS COSTEIROS - 1 CICLO. / YELLOW SIGATOKA RESPONSE AND VEGETATIVE DEVELOPMENT OF GENOTYPES OF BANANA IN COASTAL TABLANDS 1ST CYCLE.

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

25/02/2011

RESUMO

cultivares comerciais produtivas, com porte adequado e resistência à Sigatoka amarela (Mycosphaerella musicola). O objetivo do trabalho foi avaliar o comportamento de diferentes genótipos de bananeira quanto à Sigatoka amarela e o desempenho vegetativo nas condições edafoclimáticas dos tabuleiros costeiros de Sergipe. O experimento foi implantado em maio de 2009 no Campo Experimental da Embrapa Tabuleiros Costeiros em Nossa Senhora das Dores, Sergipe. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso, com 22 genótipos e três repetições, com seis plantas por parcela sendo quatro úteis. Os genótipos avaliados foram: Enxerto-33, Japira-106, FHIA-23, do tipo Prata (YB42-17, YB42-47, FHIA-18, PA42-44, PA94- 01, PV79-34, Pacovan Ken, Pacovan, Prata-Anã, Maravilha, Garantida), do tipo Maçã (Princesa, Tropical, Maçã), do tipo Cavendish (Grande Naine, FHIA-02), do tipo Caipira (Caipira), do tipo Gros Michel (Bucaneiro) e do tipo Mysore (Thap Maeo). A severidade da Sigatoka amarela foi avaliada a cada 30 dias, no período de 60 a 420 dias (julho/2009 a julho/2010) após o plantio (DAP), utilizando-se a escala descritiva de Stover (1971). Em seguida foi calculado o índice de infecção (IF) para obtenção da área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD). As médias da AACPD e IF de todos os genótipos foram comparadas pelo teste de Skoot-Knott a 5%. As médias do IF da Sigatoka amarela da cultivar Prata-Anã foram divididas em período 1 (60 a 210 DAP) e período 2 (240 a 420 DAP) e correlacionadas com o tempo (DAP) e com dados das variáveis ambientais precipitação (mm/dia) e temperatura mínima, média e máxima (C) monitoradas no local do experimento. As variáveis ambientais que apresentaram maior coeficiente de correlação (Pearson) com o IF da cultivar Prata-Anã, para cada período, foram submetidas ao ajuste de modelos. Para avaliação do desenvolvimento vegetativo foram considerados os caracteres: altura da planta do nível do solo à inserção da inflorescência, perímetro do pseudocaule a 30 cm do solo, número de folhas vivas, número de perfilhos e número de dias do plantio à emissão da inflorescência no primeiro ciclo, sendo as médias comparadas pelo teste de Skoot-Knott a 5%. Verificou-se que os genótipos apresentam o mesmo comportamento para AACPD dos 60 aos 420 DAP. Os genótipos com maiores IF aos 420 DAP foram: Enxerto-33, PA42-44, FHIA-02, PV79-34, Maravilha, PA94-01, Pacovan e Prata-Anã. O modelo linear apresentou bom ajuste para as variáveis ambientais selecionadas pelos maiores coeficientes de correlação. Maior progresso da severidade da Sigatoka amarela observada no período 1 coincidiu com o aumento da temperatura mínima e com baixos índices de precipitação, e no período 2, com a diminuição da temperatura média. Em ambos os períodos ocorreu maior progresso da Sigatoka amarela em função do tempo (DAP). Os híbridos FHIA-18 e FHIA-02 destacam-se por apresentar menor altura e maior precocidade no florescimento. O progresso da Sigatoka amarela não afetou o desenvolvimento vegetativo dos 22 genótipos no primeiro ciclo.

ASSUNTO(S)

musa spp. mycosphaerella musicola melhoramento genético agronomia musa spp. mycosphaerella musicola breeding

Documentos Relacionados